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Após o Santos entregar a Wagner Ribeiro e a Neymar da Silva Santos, pai do atacante, um plano de carreira em que o jogador poderá ser o melhor do mundo, o coro para que o jogador seja vendido foi engrossado pelo parceiro DIS, braço esportivo do Grupo Sonda, que detém 40% dos direitos do atleta.

Para o parceiro, que tenta convencer o presidente Luis Álvaro Ribeiro a aceitar a proposta milionária do Chelsea, essa é a melhor hora para colocar o jogador no futebol europeu. Para isso, a empresa está disposta a receber menos do que teria direito, só para ter a negociação feita.

Já a diretoria do Santos, bate o pé e diz que só venderá o jogador perante o pagamento da multa rescisória de € 35 milhões, mas o grupo Sonda, que deveria receber € 14 milhões, está disposto a embolsar somente € 10 milhões e vender o atleta.

O clube inglês teria que subir a oferta para que o Santos aceite negociar o atacante, e enquanto isso não acontece, o clube tenta manter o jogador, que tem salário de R$ 110 mil mensais e mais os bônus por conquistas. O Peixe tenta aumentar os rendimentos do atleta usando o marketing de seu nome.

Tanto Wagner Ribeiro quanto Neymar pai, disseram que não tomarão uma atitude radical, como aconteceu no caso de Robinho, quando deixou o Santos para ir para a Europa. Na época sua mãe tinha sido seqüestrada e o atleta estava assustado.

O Santos torce para que o jogador abra mão de receber alguns milhões de euros e permaneça no elenco alvinegro, mesmo desagradando o empresário, o pai e a empresa que detém 40% de seus direitos econômicos.